QUANDO entrei nesta toupeira,
se gosto tanto do sol.
Quem me atou as maos,
se desejo mais que nada a liberdade.
Escuridade ao meu redor,
nem un raio de luz a fende,
nem forja estrelinhas co pó,
pois o pó mesmo nom existe,
todo é pesado,
denso,
escuridade abafante...
Nunca entrei nesta toupeira.
Adoro tanto o sol.
E porém
jazo algures debaixo da terra.
Sem sol, sem luz,
apenas trevas.